segunda-feira, 20 de abril de 2009
Chama platónica
O amor platónico tem uma chama intensa que se sente embora de tão íntimo não se deixa tocar. Vive-se e cresce sem se concretizar. Chama-se e chora-se sem se alcançar. É o amor no seu estado puro.
Secreto, uma fantasia real que faz a vida tomar um novo sentido diante do vazio da alma desejosa de afecto.
O que de mais belo existe é na maioria dos casos intocável, invisível. Vive e sobrevive no interior de quem com o seu calor o alimenta.
Ele vai crescendo sem se saber mais como o esconder. Será possível viver o amor platónico eternamente?
O que é feito das cartas de amor que se trocavam em miúdo, que faziam o coração bater com mais força?
O que é feito do carinho, do desejo, do tocar, cheirar, sentir..?
Sejam felizes!
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Pois é, Sérgio... ás vezes também me pergunto o que é feito de tudo isso!?
ResponderEliminarPergunto-me o porquê desta sequência de acontecimentos, com tão longos compassos de espera?
E apetece-me citar Saint Exupery: "o exencial é invisivel aos olhos, só se vê bem com o coração"
Beijinho!
Como os tempos mudaram... Txiça!
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